É em alturas como estas que me dá uma imensa saudade.
Hoje falava com a minha prima, que se encontra num outro canto do Mundo, também ela impedida de participar nas nossas tradicionais actividades carnavalescas. Do outro lado de um computador ela dizia-me: “já sabes do elas se vão disfarçar este ano? De banda heavy metal dos anos 80”. Deu-me ganas de me meter no primeiro avião e ir direita à casa da minha avó.
O carnaval é para mim, muito mais que uma época de folia, de alegria, de despir as máscaras de todo o ano. É um momento de família.
Durante décadas (posso dizer 3), acompanhei em conjunto com as minhas irmãs e primas (e mais recentemente o primo) de uma autêntica tradição familiar impulsionada pela minha avó.
Primeiro íamos como manda a tradição, com os fatos escolhidos pelas mães ou pela avó, que nos tentava sempre incluir no grupo mais bonito de todos. Com o passar do tempo, evoluímos para algo mais alternativo. Ao tornarmo-nos independentes, também assim se tornaram as nossas fardas.
Há quem não perceba minimamente do que estou aqui a falar, mas para quem percebe, sabe o gozo que é ao Sábado andar a fugir na rua porque nos podem enfarinhar ou partir cântaros à porta de casa, no Domingo comer à pressa para ir a saltar na marcha e cantar aos altos berros uma música cuja letra nunca ninguém acerta, segunda-feira alternar entre insultar o vizinho do bairro ao lado ou fazer sku na Serra da Estrela, ir ao bailarico e por fim, na terça-feira, ir ao despique. Tudo fechado pelo baile com a banda mais badalada da altura (e que já toca há 3 décadas, mas que já mudou de nome).
Graças ao Carnaval sei entoar de cor e salteado todas as músicas de carnaval e ganhei o gosto por todo e qualquer bailarico.
Como não vai dar a música do “meu amigo Charlie Brown”, vou-me contentar em cantar uma kizomba.
Mas como protesto não me mascaro!
Hoje falava com a minha prima, que se encontra num outro canto do Mundo, também ela impedida de participar nas nossas tradicionais actividades carnavalescas. Do outro lado de um computador ela dizia-me: “já sabes do elas se vão disfarçar este ano? De banda heavy metal dos anos 80”. Deu-me ganas de me meter no primeiro avião e ir direita à casa da minha avó.
O carnaval é para mim, muito mais que uma época de folia, de alegria, de despir as máscaras de todo o ano. É um momento de família.
Durante décadas (posso dizer 3), acompanhei em conjunto com as minhas irmãs e primas (e mais recentemente o primo) de uma autêntica tradição familiar impulsionada pela minha avó.
Primeiro íamos como manda a tradição, com os fatos escolhidos pelas mães ou pela avó, que nos tentava sempre incluir no grupo mais bonito de todos. Com o passar do tempo, evoluímos para algo mais alternativo. Ao tornarmo-nos independentes, também assim se tornaram as nossas fardas.
Há quem não perceba minimamente do que estou aqui a falar, mas para quem percebe, sabe o gozo que é ao Sábado andar a fugir na rua porque nos podem enfarinhar ou partir cântaros à porta de casa, no Domingo comer à pressa para ir a saltar na marcha e cantar aos altos berros uma música cuja letra nunca ninguém acerta, segunda-feira alternar entre insultar o vizinho do bairro ao lado ou fazer sku na Serra da Estrela, ir ao bailarico e por fim, na terça-feira, ir ao despique. Tudo fechado pelo baile com a banda mais badalada da altura (e que já toca há 3 décadas, mas que já mudou de nome).
Graças ao Carnaval sei entoar de cor e salteado todas as músicas de carnaval e ganhei o gosto por todo e qualquer bailarico.
Como não vai dar a música do “meu amigo Charlie Brown”, vou-me contentar em cantar uma kizomba.
Mas como protesto não me mascaro!