Que tenho andado desaparecida... é o que mais me dizem.
As novas tecnologias já não são o que eram, o que nos obriga a uma constante actualização do nosso estado de espírito.
Verdade seja dita: primeiro foi o fim de ano, todo ele rotundo. Finalíssimo, a uma sexta-feira. Gosto quando as coisas acabam mesmo no fim, que é quando têm que acabar, assim soube que o ano tinha mesmo mudado. Não porque me obrigavam a engolir uvas passas, ou porque o fogo de artifício iluminava o céu, não apenas e simplesmente por que o ciclo se fechou.
Depois disso, foi passando o tempo e a vontade, fui passando por vários destinos.
Huambo, com as nespereiras e goiabeiras do quintal carregadinhas de fruta!
Soyo, sempre com o mesmo sotaque.
Benguela, com a Caotinha à minha espera.
Luanda, demasiado repleta de tudo... gente, cheiro e agora água.
Assim corre o tempo, entre um pé e o outro.
E também tive que matar saudades da Camba!
Tudo isto requer tempo, tudo isto requer vida.
É preciso estar presente, para existir.
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