Não consigo resistir.
Ele está de volta! De bigode e uns anos mais velho. Mas o Nick é o Nick.
Dia 3 de Março é o lançamento do Album, para já aqui fica o convite a visitar o video clip.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Afinal os dias nem sempre são iguais!
Há dias e dias, já diz o ditado!
Há uns melhores que outros. Há uns mesmo muito maus em que, como dizem os irredutíveis gauleses, parece que o céu nos vai cair na cabeça. E há ainda os outros, os do costume, em que a vida se desenrola na sua pacífica existência, qual regato a brincar entre as pedras.
Esta semana posso contar pelos dedos de uma mão os dias em que o meu gerador não foi a baixo e tive água para tomar banho de manhã. É nesses dias normalmente em que, apesar de achar que nada mais pode correr pior, há-de aparecer algo que nos recorda que a vida é mesmo feita para sofrer. Basta uma frase inacabada ou com o inoportuno sentido, para nos gelar as veias e fazer o coração parar de bater.
Nunca se sabe se o dia de amanhã não vai ser pior.
Mas bons dias também os há. Por exemplo, um passeio até à barragem do Kuando, para retemperar o espírito em boa companhia e aproveitar as belezas da natureza. Ainda que nada mais haja para fazer, que os lugares sejam sempre os mesmos, é sempre um prazer regressar. Crianças a chapinhar na água, e claro alguns persistentes adultos a tentar acompanhá-los nas suas precoces brincadeiras. Escorregar pelas pedras abaixo, ao sabor da corrente, ou saltar de uma rocha. São as brincadeiras favoritas dos graúdos e dos miúdos. O fim-de-semana sempre finda, assim como as alegrias que nos proporciona. Depois chega a segunda-feira, furiosa e arrogante, para nos lembrar que são 5:30 e temos que nos levantar da cama.
Assim, são os dias.
Há uns melhores que outros. Há uns mesmo muito maus em que, como dizem os irredutíveis gauleses, parece que o céu nos vai cair na cabeça. E há ainda os outros, os do costume, em que a vida se desenrola na sua pacífica existência, qual regato a brincar entre as pedras.
Esta semana posso contar pelos dedos de uma mão os dias em que o meu gerador não foi a baixo e tive água para tomar banho de manhã. É nesses dias normalmente em que, apesar de achar que nada mais pode correr pior, há-de aparecer algo que nos recorda que a vida é mesmo feita para sofrer. Basta uma frase inacabada ou com o inoportuno sentido, para nos gelar as veias e fazer o coração parar de bater.
Nunca se sabe se o dia de amanhã não vai ser pior.
Mas bons dias também os há. Por exemplo, um passeio até à barragem do Kuando, para retemperar o espírito em boa companhia e aproveitar as belezas da natureza. Ainda que nada mais haja para fazer, que os lugares sejam sempre os mesmos, é sempre um prazer regressar. Crianças a chapinhar na água, e claro alguns persistentes adultos a tentar acompanhá-los nas suas precoces brincadeiras. Escorregar pelas pedras abaixo, ao sabor da corrente, ou saltar de uma rocha. São as brincadeiras favoritas dos graúdos e dos miúdos. O fim-de-semana sempre finda, assim como as alegrias que nos proporciona. Depois chega a segunda-feira, furiosa e arrogante, para nos lembrar que são 5:30 e temos que nos levantar da cama.
Assim, são os dias.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
GLossário Angolano
No séquito do meu anterior post, sobre as delícias do vernáculo angolano, achei por bem manter-vos a par das mais actuais descobertas. Não quero que percam, nem por sombras, o que há de melhor neste singelo país.
Pois bem, mais uma vez lanço-vos um desafio. Será que conseguem decifrar todos os enigmas linguísticos que vos apresento? Ora vamos lá, quem consegue descobrir o que é:
Bentônico duplo;
Massa à Bolanesa;
Caposimo;
Balontines;
Martin;
Cizano;
John walk;
J.E.B;
Logon;
Cutty Sorky;
Polmier;
Croassantes;
Salada de Grião.
Boa sorte para este salutar e hilariante desafio!
Pois bem, mais uma vez lanço-vos um desafio. Será que conseguem decifrar todos os enigmas linguísticos que vos apresento? Ora vamos lá, quem consegue descobrir o que é:
Bentônico duplo;
Massa à Bolanesa;
Caposimo;
Balontines;
Martin;
Cizano;
John walk;
J.E.B;
Logon;
Cutty Sorky;
Polmier;
Croassantes;
Salada de Grião.
Boa sorte para este salutar e hilariante desafio!
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Chegar a casa
Depois de uma interminável viagem num Suzuki Jimmy de Luanda para o Huambo, onde podemos contar cerca de 326.472 buracos, cheguei ao Huambo.
A minha hérnia discal (vocês sabem como sou uma pessoa doente), estava a dar sinais de vida e se a viagem demorava mais uma hora acho que me atirava para baixo do carro. Nunca façam esta viagem num carro destes... a não ser que estejam mesmo desesperados para chegar ao Huambo. Conselho de amiga (de borla).
Finalmente cheguei ao Huambo, já noite cerrada, mais uma vez com os trovões como companhia e o céu carregado de nuvens. A diferença de temperatura para Luanda é notória, logo tive que enfiar um casaco.
As mudanças aqui sucedem-se a uma velocidade alucinante! Há mais luz na cidade e há um supermercado novo...e só estive ausente durante um mês.
Ao abrir a porta de casa tive a mais estranha das sensações! De repente exclamei, que bom cheguei a casa. Deve fazer parte da adaptação ou do desespero de 9 horas de viagem, sem beber uma pinga de água para não ter de suprir as minhas necessidades fisiológicas ali mesmo no meio do mato, sentir-me bem ao transpor aquela porta ao fim de um mês.
Como não podia deixar de ser, não tinha água em casa, mais uma vez a electro-bomba não dava sinais de si! Faz parte do meu karma ter que suportar esta provação de tolerância e sofrimento. Eu devo ter gasto muita água noutra vida... devo fazer jus ao meu signo e ter sido um peixe!
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Aqui estou eu de novo, a enfrentar o caos Angolano. Seja nas ruas, no aeroporto, nos cafés… é algo ao qual me começo a habituar e não dar relevo.
Começando pelo princípio, que é a viagem, digo-vos que foi caótica. Até eu, com a minha capacidade de encaixe para dormir, não consegui dormir mais que 3 horas. Ora ressonava o parceiro do lado, ora o da fila de trás, ora o avião abanava por todo o lado por causa da turbulência…
Uma aventura um tanto ou quanto inquietante. Claro que cheguei a Luanda com duas bolas de ténis debaixo dos olhos e um mau humor desgraçado, com vontade de tomar um banho e deitar-me numa cama, só para descansar os olhinhos. Isso não foi possível, devido ao caos instalado no aeroporto. Ao mesmo tempo que nós chegaram mais 3 voos internacionais, o que significa dizer que estariam cerca de 1000 pessoas na alfândega.
Para os familiarizados com estes procedimentos, escuso de dizer que este é já de sim um processo demorado, agora com mais 1000 pessoas na sala, foi indescritível! A sorte foi ter encontrado um velho amigo, que me fez companhia nesta incursão de duas horas e aproveitámos para pôr em dia 5 anos de conversas.
Chegando a Luanda, há que esperar que não esteja muito trânsito. E não está, com os Tugas todos fora a cidade melhorou consideravelmente.
É tão bom aterrar e começar a tirar os casacos… Que tempo maravilhoso!
Entretanto, como não podia deixar de ser, não tenho água em casa! Depois da empreitada a que estive sujeita, eu diria mesmo a provação a que estive sujeita, o que mais me apetecia era uma boa banhoca, mas tive que adiar e pedir um favor de caridade. Lá arranjei um sítio para tomar um banho em condições e ainda me deram de jantar. Vejam lá o repasto: ananás com presunto (verdadeiro e transmontano), uma alheira e um arrozinho de bacalhau feito na hora. Quem tem amigos, não morre sozinha!
Esta foi a minha chegada a Angola. Agora fico em Luanda até Domingo e rumo em direcção ao Huambo de carro. Mais uma aventura mwangolê…uma das muitas destes 4 meses de permanência.
Começando pelo princípio, que é a viagem, digo-vos que foi caótica. Até eu, com a minha capacidade de encaixe para dormir, não consegui dormir mais que 3 horas. Ora ressonava o parceiro do lado, ora o da fila de trás, ora o avião abanava por todo o lado por causa da turbulência…
Uma aventura um tanto ou quanto inquietante. Claro que cheguei a Luanda com duas bolas de ténis debaixo dos olhos e um mau humor desgraçado, com vontade de tomar um banho e deitar-me numa cama, só para descansar os olhinhos. Isso não foi possível, devido ao caos instalado no aeroporto. Ao mesmo tempo que nós chegaram mais 3 voos internacionais, o que significa dizer que estariam cerca de 1000 pessoas na alfândega.
Para os familiarizados com estes procedimentos, escuso de dizer que este é já de sim um processo demorado, agora com mais 1000 pessoas na sala, foi indescritível! A sorte foi ter encontrado um velho amigo, que me fez companhia nesta incursão de duas horas e aproveitámos para pôr em dia 5 anos de conversas.
Chegando a Luanda, há que esperar que não esteja muito trânsito. E não está, com os Tugas todos fora a cidade melhorou consideravelmente.
É tão bom aterrar e começar a tirar os casacos… Que tempo maravilhoso!
Entretanto, como não podia deixar de ser, não tenho água em casa! Depois da empreitada a que estive sujeita, eu diria mesmo a provação a que estive sujeita, o que mais me apetecia era uma boa banhoca, mas tive que adiar e pedir um favor de caridade. Lá arranjei um sítio para tomar um banho em condições e ainda me deram de jantar. Vejam lá o repasto: ananás com presunto (verdadeiro e transmontano), uma alheira e um arrozinho de bacalhau feito na hora. Quem tem amigos, não morre sozinha!
Esta foi a minha chegada a Angola. Agora fico em Luanda até Domingo e rumo em direcção ao Huambo de carro. Mais uma aventura mwangolê…uma das muitas destes 4 meses de permanência.
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