Correndo o risco de me tornar repetitiva, este ano, como em tudo o resto, a Páscoa teve um sabor diferente. Este ano a Páscoa foi desértica. Uma viagem até ao Namibe, na companhia de alguns amigos.
A viagem demora apenas 14 horas, para percorrer 720 km, entre picadas, pontes meias em pé, rios que passam por cima de montes de granito, rios de lama e um número infindável de poças de água.
Passados 525 km chegamos ao Lubango, a Capital da Huíla. A cidade é lindíssima e mantém o seu tom original, uma vez que não foi afectada pela guerra. Os cafés e serviços florescem nesta cidade. Infelizmente chegámos já de noite, não sem antes ter avistado um pôr-do-sol magnífico, como só África sabe fazer!
Daqui rumámos em direcção ao Namibe. A emblemática Serra da Leba era o próximo desafio. Nem imaginam o desafio em que se tornou! Estava coberta por um manto de nevoeiro que impossibilitava a visibilidade. A descida foi assustadora, sem ver um palmo à frente do nariz. Mas lá descemos, a uma média de 30 km/h e umas tangentes às valetas… Nada que a super Nádia não conseguisse controlar. Não era uma estradeca de montanha, completamente enublada, que me ia desmotivar.
Lá chegámos à cidade do Namibe, às 22:00, estourados e com o estômago colado às costas, mas chegámos vitoriosos.
Embora o Namibe seja sumamente reconhecido pelos seus caranguejos, comemos um típico pica-pau com umas cervejitas a companhar.
No dia seguinte há que rumar em direcção ao deserto.
Foi das paisagens mais deslumbrantes que vi até hoje.
Lá chegámos à cidade do Namibe, às 22:00, estourados e com o estômago colado às costas, mas chegámos vitoriosos.
Embora o Namibe seja sumamente reconhecido pelos seus caranguejos, comemos um típico pica-pau com umas cervejitas a companhar.
No dia seguinte há que rumar em direcção ao deserto.
Foi das paisagens mais deslumbrantes que vi até hoje.
Ainda por cima o deserto estava completamente verde, devido às fortes chuvas que caíram em Março.
Fomos em direcção ao Arco, que é um Oásis que fica a 70 km da cidade do Namibe. Aí a Paisagem muda de tom. Primeiro, à medida que íamos entrando no coração do deserto começa a ficar amarela, para logo a seguir assumir um tom verdejante, sinónimo de vida.
É incrível. Um manto de água enorme abraçava a paisagem em todo o horizonte.
O mais engraçado foi ter que descobrir um caminho de acesso até ao Arco. Choveu tanto que o caminho normal estava completamente inundado. Lá fomos nós, montanha acima, montanha abaixo, por caminhos nunca antes navegados, até chegar ao Arco.
Maravilhoso!
Fomos em direcção ao Arco, que é um Oásis que fica a 70 km da cidade do Namibe. Aí a Paisagem muda de tom. Primeiro, à medida que íamos entrando no coração do deserto começa a ficar amarela, para logo a seguir assumir um tom verdejante, sinónimo de vida.
É incrível. Um manto de água enorme abraçava a paisagem em todo o horizonte.
O mais engraçado foi ter que descobrir um caminho de acesso até ao Arco. Choveu tanto que o caminho normal estava completamente inundado. Lá fomos nós, montanha acima, montanha abaixo, por caminhos nunca antes navegados, até chegar ao Arco.
Maravilhoso!
Depois no regresso, parámos para a foto da praxe com as welwitchia mirabilis, planta que só existe aqui, no deserto do Namibe.
A próxima paragem foi a praia da escadinhas, onde nos deliciámos com uns Caranguejos do Namibe e um peixinho na brasa, claro acompanhados por umas Cucas e N’golas.
Depois é preciso voltar! O regresso foi deveras interessante: desconseguimos de ver a Serra da Leba, por causa do cerrado nevoeiro, demorámos outras 14 horas no regresso e como se isso não bastasse, demos com uma árvore a cortar o caminho de regresso.
Que sensação de deja vú!
Não chegavam os buracos e o cansaço. Tinha que haver um outro obstáculo à normal circulação. Ainda bem que estávamos prevenidos com uma pá, só assim conseguimos chegar ao Huambo, senão eu tinha ficado a dormir ali mesmo até que removessem a %#”@=! da árvore do meio da estrada!
Fica a promessa de regressar.
Que sensação de deja vú!
Não chegavam os buracos e o cansaço. Tinha que haver um outro obstáculo à normal circulação. Ainda bem que estávamos prevenidos com uma pá, só assim conseguimos chegar ao Huambo, senão eu tinha ficado a dormir ali mesmo até que removessem a %#”@=! da árvore do meio da estrada!
Fica a promessa de regressar.