quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O Natal, é mais uma ano!

O tempo passou e não tenho tido tempo para o meu cantinho.
Não tenho tido tempo para ver as notícias (nem sabia que na Índia tinha havido atentados), nem para ouvir os amigos, nem para mandar a carta ao Pai Natal (há quem esteja profundamente chateado comigo, por este assunto).
Mas hoje resolvi contrariar tudo e sentar-me em frente a este ecrã, que tem sido o meu fiel amigo nos últimos dias.
Tudo se tem precipitado, principalmente o tempo. Passa demasiado depressa, demasiado rápido, sempre com pressa para chegar a não sei onde e a todo o lado, menos onde interessa.
Noutro dia discutia-se, de forma filosófica, sobre a questão do tempo. Há sempre uma razão científica por trás de tudo, mas há que ouvir quem gosta de pensar.
Também aqui o Natal vai ocupando o espaço. O ano passou a correr e o Natal faz-nos lembrar exactamente isso.
Há iluminação de Natal em todo o lado e custa ver sofrer um desgraçado dentro de um fato de Pai Natal, com uma temperatura exterior de 30ºC e uma humidade de 85%. Mas há sempre quem goste da dar o corpo pela alma.
Aqui não se sente o Natal (nesta altura do ano fico assim). Não há o burburinho das ruas, ocupadas por sons de pan pipes e de vendedores de castanhas. Não há o frio que nos torna mais próximos. Com tanto calor só dá vontade de dizer: chega para lá ou liga o ar condicionado...

Mas apesar de tudo o que nos separa do conceito Natalício, sente-se cá dentro uma vontade de andar às compras, sentir o frio no nariz, entregar presentes em casa dos amigos à última hora. Há também outra coisa, as frases a perguntar quando chegaremos, que têm saudades nossas, que querem ir às compras connosco, que temos que tomar o chá das 5...

o Natal é assim, deixa-me cheia de saudades das coisas com cheiro e sabor a canela.

O Natal é assim, dá-me vontade de ficar a olhar para uma árvore de Natal.





Sem comentários: