quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Uma aventura na Croácia

Isro é uma história verídica. Poderá eventualmente ferir algumas susceptibilidades. As semelhanças com a realidade são poucas. Aconselha-se a não abusar na leitura.
Quando eu era pequenina os meus tios foram à Jugoslávia.
Os primeiros foram de carro, com um atrelado e vontade de ver o que havia nos países não alinhados.
Depois, ainda tornaram a partir, mas outros e de comboio, à procura também das suas aventuras.
Passados 20 anos, depois da dissolução da Jugoslávia e de uma guerra civil que durou demasiados anos, e motivada por uma nova pandemia que me fez abandonar a ideia de atravessar o Atlântico, foi a vez da sobrinha se aventurar até ao Adriático.
De facto a Croácia é tudo aquilo que dizem ser, vale a pena ser vista.
Vou tentar aqui ir fazendo uma resenha dos 12 dias que passei a descer a Croácia desde a Hístria até Dubrovnik.
Aqui vai.

Dia -4 até ao 0: Poderíamos até remeter até longos períodos antes. A marcação da viagem.
O destino era conhecido: Dubrovnik.
O ponto de partida… ainda não. Tanto poderíamos ir de carro desde o Porto, como de Marselha, Zagreb ou Split. O ponto de partida foi definido por quem tem medo de andar de avião: Marselha.
O objectivo: alugar carro e fazer largos km. Tudo bem, aqui vamos nós.
Mas momentos antes, lembrei-me: será que podemos ir até à Croácia com um carro alugado na EU? Parece que sim, bastava pagar um seguro.
No dia -4: ao aterrar no Porto, tenho uma mensagem: liga-me! Não podemos ir com um carro francês para a Croácia. Aqui a situação assumia contornos caóticos, mas ao menos tínhamos um guia.
Não há problema, alugamos carro em França e vamos até Itália e de Itália aluga-se outro carro para a Croácia.
No dia 0 recebo um telefonema a perguntar se efectivamente pretendo alugar o carro, pele módica quantia de 150 € mais o simbólico valor de 300 € para transportar o carro de Milão até França.
Tudo parecia que a viagem estava destinada ao fracasso… mas para mais informações há que ver os próximos episódios.

1 comentário:

Palaroide disse...

ohhhh...
eu queria uma epopeia!
Nao ocultes os pormenores sordidos, please!